ㅤㅤㅤㅤㅤ L o o s eㅤT h o u g h t s

Feliz pelas janelas que não falam. Se dissesse, não gênio, te contaria que eu sei sim, no fim das contas, fazer sorrir. Não falo de gritos, do que não conheço, coisas idênticas. Talvez todas as grandes vias sejam iguais, se você reparar bem nas luzes – não estou falando de estrelas – será que você repara? (...) Pela primeira vez, basta o silêncio.

A sensação de estar tudo desabando. Em meio de segundos que você nunca imaginaria que poderia acontecer algo parecido. Algo te sufoca e sua garganta aparenta dar um nó por dentro, para segurar tudo aquilo que quase insistentemente quer sair de dentro de você e você nem sabe ao certo o que é exatamente aquilo. Lágrimas, talvez, mas não é exatamente só lagrimas são consequências, excesso de vezes que você teve que ser mais forte do que imaginou que poderia ser, coisas que te fizeram extremamente mal, mas você guardou pra si. E todas as vezes que você se sentiu sozinha, isolada e acabou criando um mundo só seu, onde você se auto manteve instavelmente até aquilo acabar, não se tornando mais confortável pro estado em que se encontrava e você mais uma vez buscando por algo que te confortasse e aquilo se tornando cada vez mais impossível. E o desanimo tomando conta de uma forma assustadora, de forma que levantar da cama ao acordar era horrivelmente ruim, por pensar que você teria que aguentar mais um dia ali, incerta de todas as coisas que poderiam acontecer naquele dia. E se talvez piorasse tudo aquilo, seria ainda capaz de aguentar? Mesmo sem saber o limite das minhas forças, aquilo parecia já ter chego nele. E começava a se sentir assim, do nada! Era assustador demais a forma como aquilo agia e queria te fazer vitima. Teve dias, que eu sentia como se desse meio passo para frente e em questão de minutos, desse logo três para trás. Era desesperador demais você vendo aquela nuvem te acobertando a cada instante mais e você sem saber o que realmente fazer para reverter aquilo. Vontades de chorar vinham decorrentes desde a hora que eu acordava, até a hora que eu ia dormir. A qualquer hora, em qualquer lugar, perto de quem fosse. E era desesperador a cada vez que isso acontecia, sentia-me como o fim estivesse ali ou daqui alguns segundos ou minutos que estivessem por vir.

Publicar um texto é o meu jeito educado de dizer: "Me empresta seu peito, porque a dor não tá cabendo só no meu".

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