ㅤㅤㅤㅤㅤ L o o s eㅤT h o u g h t s

Feliz pelas janelas que não falam. Se dissesse, não gênio, te contaria que eu sei sim, no fim das contas, fazer sorrir. Não falo de gritos, do que não conheço, coisas idênticas. Talvez todas as grandes vias sejam iguais, se você reparar bem nas luzes – não estou falando de estrelas – será que você repara? (...) Pela primeira vez, basta o silêncio.

Há segredos que a gente não conta. Há dias que a gente esquece. Saudades que a gente suporta. Há sentimentos que a gente não esconde. Verdades que a gente inventa. Falsidade que a gente joga fora. Há lugares que a gente prefere. Pessoas que a gente escolhe. Momentos que permanecem. Há frases que a gente decora. Há chances que a gente ignora. Há sonhos que não se realizam. Há palavras que nada as substitui. Há reticências por todas as partes, em todas as histórias.

E continuo. Apesar da saudade. Apesar de me sentir pela metade. Continuo porque é o que resta. Aprendi que se a gente não levar a vida, ela nos leva de qualquer jeito.

é provavelmente o que é melhor para você, mas e para ­­­­mim? em algum momento você pensou se isso é o melhor para mim? você pensou em mim? pensou nos meus sentimentos? creio que não! você não era assim, você se importava comigo, não sei o que aconteceu para isso mudar, mas de uma hora para outra mudou. e essa mudança me trouxe apenas dor. eu não sei por onde começar, porque você não pode curar o estragado, você não pode realmente consertar um coração. você tentou inúmeras vezes consertar algo que acreditava estar errado, mas nunca houve nada a ser concertado, nada a ser curado. mas lhe dizer isso não mudaria nada, mesmo que eu soubesse o que estava errado, como pude ter certeza? já que você nunca disse o que sentia, você nunca conseguiu se abrir e doía.. e ainda dói te ver sofrer calado. devia ter segurado forte a sua mão, devia ter lutado por você, por nós. mas acho que não seria capaz de lutar sozinha, não desse jeito. você não pode consertar o que você mesmo quebrou. não foi necessário muito para me fazer sofrer, as suas palavras já foram suficiente, elas por si só já machucaram demais, foi como se você estivesse jogando sal nos cortes abertos em meu coração. ardeu, corroeu, queimou! mas você os fez sem pensar na dor que eu sentia. (...) o buraco em meu coração se abre novamente me trazendo lembranças e sentimentos, que preferia deixar escondidas, tudo voltou, aquela dor voltou a me perturbar. e agora eu choro escondida tentando abafar essa dor mais uma vez, mas as minhas tentativas não surtem efeito. já não sei mais o que fazer, já não sei o que fazer para curar o meu coração, já não sei que fazer para fechá-lo. e mais uma vez me encontro vagando por um túnel sem saída, ando e ando, mas andar não me levará a lugar nenhum, não encontrarei uma saída, apenas dor e decepção. ultimamente tenho vivido assim, vagando por um túnel onde me deparo com dores e decepções ao longo do caminho.

Criamos tantos espinhos entre nós dois que agora todas as vezes em que eu tento passar por eles, me machuco mais do que deveria. E alguns deles se fincaram com tanta força em mim que já até viraram parte do meu corpo, tirando a dor das feridas que hoje nem me incomodam mais.

O tempo nem sempre cura tudo. Tenho feridas que já cicatrizaram, mas que insistem em latejar quando o dia está nublado. Tenho mágoas que já foram superadas, mas se lembro bem, se lembro forte, se penso nelas eu choro. E o choro dói, dói como se fosse ontem. Tenho vontades que nunca passam. Tenho sentimento de posse, tenho medo de perder quem é essencial na minha vida. Tenho medo de me perder, por isso acendo todas as luzes.

Publicar um texto é o meu jeito educado de dizer: "Me empresta seu peito, porque a dor não tá cabendo só no meu".

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