ㅤㅤㅤㅤㅤ L o o s eㅤT h o u g h t s

Feliz pelas janelas que não falam. Se dissesse, não gênio, te contaria que eu sei sim, no fim das contas, fazer sorrir. Não falo de gritos, do que não conheço, coisas idênticas. Talvez todas as grandes vias sejam iguais, se você reparar bem nas luzes – não estou falando de estrelas – será que você repara? (...) Pela primeira vez, basta o silêncio.

Sinceramente, Beatles é bem chato. Pode até ser um marco na história da música, seja lá o que for, mas eu acho chato e nada vai mudar isso. Existem apenas umas 2 ou 3 músicas deles que eu realmente gosto, apesar de ter toda a discografia. Uma delas é uma música escrita e apresentada em 25 de Junho de 1967 em um programa de TV transmitido para 26 países e assistido por 350 milhões de pessoas. (Oh!) Nessa música, John Lennon disse que queria transmitir ao mundo uma mensagem bem simples, para todos os tipos de pessoas, algo simples, algo que tocasse a todos, algo que não pudesse ser interpretado de outra maneira. A música é "All You Need is Love".


"Não há nada que você possa fazer que não possa ser feito, nada que você possa cantar que não possa ser cantado"

Diz o começo da música, e de fato, é verdade. Por que as pessoas tendem e continuam a pensar que não podem fazer tudo o que quiserem? Por que elas acham que estão presas à outras pessoas e deveres? Por que elas tentam fugir do seu passado? Qual o problema em arriscar? Medo de perder? Medo de errar? Medo de acabar? Isso nem sequer faz sentido, se fosse assim ninguém assistiria um filme, pois sabe que inevitavelmente ele vai chegar ao fim, assim como todos os livros, todas as músicas e todas as histórias. Mesmo a "História Sem Fim", aquele filme do cachorro voador e sei lá eu o que, tem um fim. Tudo tem um fim! A única questão é: Se vai ser bom ou ruim. Mas o que define isso então não é o fim em sí, o fim não importa, o que importa é a história, é o desfecho do filme, as páginas que você lê, os acontecimentos que te marcam, depois de tudo, mesmo que você não tenha nada, é isso que vai sobrar, essas estranhas lembranças que você vai ter quando estiver almoçando sozinho em alguma terça-feira num lugar distante, lembranças acompanhadas de uma estranha sensação de felicidade e nostalgia. E mesmo que você lembre que eventualmente aquilo chegou ao fim, você vai saber que em algum lugar, uma outra pessoa lembra disso e vai ficar feliz mesmo assim, pois vai pensar "Valeu a pena". Ou isso, ou vai se amargurar com o arrependimento e auto piedade daqui à alguns anos. Então arrisque! Saia na chuva sem guarda chuva! Falte na aula! Saia correndo as 3 da manhã com um chocolate na mão apenas para ver alguém! Aceite todos os trucos! Pinte um quadro! Diga o que quiser dizer! Cante o quiser cantar! Escreva mensagens em lugares escondidos e assine de modo horrível! Diga frases clichês! Assista os piores filmes! Ouça as melhores músicas! Coma o quanto puder comer! Durma o quanto puder dormir! Dê socos na parede (mesmo que seja algo idiota)! Ria em momentos que não se deve rir! Peça um pão de batata sem batata! Faça o que quiser fazer e apenas, não se arrependa. Arrisque! Diga "Eu te amo" sem esperar uma resposta. E se a pessoa for mais alta que você, você terá que olhar para cima para olhar em seus olhos. Apenas viva sua vida! E mesmo que nada disso de certo, mesmo que você se frustre um pouco, ainda sim não se arrependa, pode ter certeza que isso acarretará umas boas risadas daqui à um tempo quando estiver tomando café com seus amigos. Serão boas historias e boas lembranças, cheias de sorrisos, não de lágrimas. A música que você nunca cantou. A frase que você nunca disse. O gol que você nunca fez. O abraço que você nunca recebeu. O beijo que você nunca deu. É isso que você quer levar pro resto da sua vida? Arrependimentos e uma vontade de poder voltar no tempo? Não obrigada! Podem me chamar de hipócrita se quiserem, podem dizer que eu mesma não faço tudo isso, mas ultimamente eu percebi que tenho que fazer simplesmente o que me faz feliz. E se sair andando de toalha num lugar desconhecido me fizer feliz, é o que eu vou fazer. Ao menos vou tentar. O importante é jamais se arrepender. Esqueça os acontecimentos ruins, isso são apenas detalhes, esqueça as vezes que você tentou roubar um beijo e não deu certo, as lágrimas que você derramou, os ossos que você quebrou, esqueça as pessoas que brigam com você, esqueça os insultos, esqueça tudo. É difícil? Claro que é, mas no fim importa alguma coisa? Não. Não é isso que vale a pena, não é isso que você vai levar pro resto da vida. Não há nada que você possa dizer que não possa ser dito. Quer um exemplo? Peço, por favor, que cada um que ler esse texto, me xingue, me critique, me insulte, me mande para aquele lugar e estou falando sério! Façam isso. Às vezes é bom libertar-se da dúvida e do julgamento alheio. Liberte-se disso. Arrisque! Lembre-se apenas das coisas boas. Eu disse que não gosto de Beatles. E daí? É a verdade, ninguém vai mudar isso, mesmo que passem a me odiar, não vai fazer diferença. Um tiro na testa não é uma opção. Por que seria? Pra quê? Fazer isso e acabar com a graça? Desistir e deixar tudo pra lá? Ok, você se livra dos problemas, mas também se livra das coisas boas. Vale a pena? Não. Ficar triste também não é uma opção. Pode ficar se quiser, pode reclamar e tudo mais, mas não tem por que. Agarre-se as coisas boas. Fique com as pessoas que te fazem bem. Faça o que te faz feliz. "Não há nada que você possa fazer que não possa ser feito", lembre-se disso sempre, e prometa, que vai sempre sorrir, ou ao menos prometa que vai sempre tentar. E se tudo der errado? Não vai! Tudo vai dar certo, simplesmente por que alguém escreveu que ninguém pode dizer o que é certo e o que é errado. E quem sou eu pra tentar isso? Ah, eu sou só aquela guria que fala frases clichês, escreve textos sem sentido, ouve músicas ruins, pensa centenas de coisas à fazer pra deixar alguém feliz, sou aquela guria que gosta de te ver feliz, aquela que (mesmo que você diga que não é o suficiente) insiste em beijar sua mão, aquela que nunca desiste de ver um filme, aquela guria que mantem a esperança, pois acredita que tudo vai dar certo, para mim e para os outros. Sabe, eu sempre fui péssima para dar conselhos, mas aqui vão dois: Entenda a mensagem do John Lennon e lembre-se:


Mesmo que você esteja no fundo do poço, ao olhar para cima, ainda verá as estrelas!

Hoje eu notei quantas pessoas são falsas nesse mundo, percebi que muitas pessoas riam de mim e não comigo, que fingem tristeza no meu momento de dor, que choram comigo com lágrimas de crocodilo, falam que é bom estar comigo mas isso não é verdade. É tudo falsidade da parte deles e falsidade é algo que não suporto. Tenho nojo disso! Nojo de mentiras e inverdades. Mas hoje também notei que dou muita importancia àqueles que não me querem bem, não percebi quantas pessoas nesse mundo me querem bem. Se aprendi uma lição hoje foi que eu não devo mais perder meu tempo com quem não me quer bem e que devo dar mais valor a todos que me amam de verdade. As pessoas que não me conhecem direito conseguem facilmente apontar os meus erros e os meus defeitos, mas, somente as pessoas que estão todos os dias ao meu lado sabem quantas qualidades eu tenho e uma delas eu lhe garanto ser o perdão. Estou disposta a perdoar todos que já me disseram o que não deviam sem antes me conhecer melhor, disposta a perdoar mentiras, intrigas, fofocas, desonestidades. Não guardo rancor de ninguém, mas gostaria de perdoar todas as pessoas no devido tempo, contudo, não vai ser possível uma reconciliação se quem tem conclusões precipitadas sobre mim não pedir desculpa. Porém, cada um tem o seu ponto de vista, cada um sabe o que fazer com esse assunto, cada um deve achar a melhor maneira de lidar com isso.

' é tanta falsidade que dá nojo !

Às vezes o mais difícil é recomeçar. A te deixar o rosto, a perder o teu rosto. Sinto agora mais só do que nunca. O vazio no meu peito é tão grande que quase consigo ouvir o eco da solidão que carrego comigo. São dias longos, estes que me varrem a alma e a deixam tão pequena que eu quase não caibo nela. Mais uma vez, as lágrimas correm o peito sem que alguém as veja, sem que alguém note que eu não estou por trás do olhar que carrego e eu não percebo porque ninguém me vê chorar. Devia haver um aparelho para medir a dor, qualquer coisa que, a certo momento, dissesse: "Esta pessoa atingiu os seus limites de dor e se ninguém a ajudar, em breve ela não vai conseguir manter viva". Porque, certamente, a dor tem os seus limites e, certamente, ninguém pode viver com tanta dor. A minha é a maior de todas, a minha solidão é a mais imensa, porque mais ninguém é igual a mim. É mais do que uma dor, é angústia, uma angústia que me corre nas veias e que me percorre o corpo. Sinto nas pontas dos dedos e tento passá-la para o papel, mas é impossível, não há, no mundo inteiro, palavras que cheguem para a minha dor e eu só espero que a noite venha e me adormeça outra vez.

Não há dia cinzento tão pesado como o meu coração, nem cemitério tão vazio como o meu peito. Não há, sequer, melodia tão triste como os meus olhos.

Publicar um texto é o meu jeito educado de dizer: "Me empresta seu peito, porque a dor não tá cabendo só no meu".

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